terça-feira, novembro 07, 2006

Tou farta... fartinha...

Metro admite negociar
Com a condição de os sindicados abandonarem greve

O novo presidente do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa, Joaquim Reis, admite negociar o acordo de empresa, caso os sindicatos abandonem as greves. Para já, os representantes dos trabalhadores dizem desconhecer, oficialmente, esta intenção da empresa.
Em declarações à TSF, Joaquim Reis disse estar disposto a negociar o acordo de empresa, o motivo pelo qual os trabalhadores do metro estão hoje em greve pela sexta vez este ano. "Temos de negociar mas as partes têm de agir de boa-fé", disse Joaquim Reis, salientando no entanto que a empresa não o fará enquanto existir um pré-aviso de greve. "Não me parece correcto seja com quem for que se negocie directamente com um pré-aviso de greve", acrescentou.
O novo presidente do conselho de gerência do Metropolitano de Lisboa já tinha defendido em declarações ao jornal Público que não negociaria com greves marcadas. Joaquim Reis defendeu que os sindicatos deveriam ter desconvocado as greves marcadas para hoje e quinta-feira "como sinal de boa vontade" e advertiu que não haveria negociações enquanto existissem "crispações".

Em declarações hoje de manhã à agência Lusa, Diamantino Lopes, da Federação dos Sindicatos dos Transportes Rodoviários e Urbanos , disse que apenas teve conhecimento desta intenção da empresa através dos órgãos de comunicação social. "O novo conselho de gestão do metro não contactou nenhum dos cinco sindicatos para desbloquear o conflito", disse. "Este novo conselho já começa mal. Afirmar aquela intenção [de negociar o acordo de empresa] aos órgãos de comunicação social e não aos sindicatos não me parece que seja a melhor maneira", explicou Diamantino Lopes. O sindicalista disse à Lusa que se o novo conselho quer resolver o conflito terá de convocar e falar com os sindicatos primeiro. Só depois se analisará a situação. Até lá, precisou, as greves vão manter-se.

Adesão total

A paralisação que os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa cumprem hoje, e que teve início às 06h30, está a registar uma adesão de 100 por cento, de acordo com a FESTRU. O protesto de hoje, o sexto deste ano, decorre entre as 6h30 e as 12h00 e visa exigir o prolongamento do acordo de empresa, mas a companhia está a garantir autocarros alternativos correspondentes à rede. O acordo de empresa está em vigor há 30 anos e termina no final de 2007, mas os trabalhadores do Metro, que receiam a perda dos direitos conquistados, pretendem vê-lo prolongado até 2011. Com Lusa

Tirado do portal sapo.pt...

Só uma perguntinha: caso o acordo de empresa seja prolongado até 2011, depois? o que acontece nessa data? voltamos à cepa torta?? mais grevezinhas para prolongar o dito acordo?? Porquê 2011? porque não 2020? Quais são os planos de acção até 2011 para que não torne a haver greves e mais greves por causa do bendito acordo?? hã? Hum??

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