domingo, fevereiro 18, 2007

Domingo de Manhã…como sempre…

Sei que desta vez estiquei-me um bocadinho no número de palavras e percebo que não estejam com pachorra para ler, mas este crapbook é meu, é a minha terapia…

Disclaimer: Os acontecimentos/pensamentos aqui revelados são puramente fictícios, fruto da minha imaginação… Toda e qualquer semelhança com a realidade será pura coincidência….ou não.

Realmente não sei o que se passa comigo e com os domingos de manhã, mas parece-me que só depois de reflectir um dia e duas noites acerca da minha semana é que consigo “verbalizar” acerca de todos os acontecimentos. Não que a minha vida seja uma agitação… Mas uma coisa posso garantir: de monótona só tem a rotina do acorda às 07h e deita às 00h (o mais tardar). De resto, não há dia sem surpresa. Infelizmente.

Sei que maioria de vocês pode achar que estou a falar de barriga cheia. Afina, uma vida sem monotonia é algo que todos devemos almejar, quanto mais não seja como forma de preservarmos a nossa sanidade mental. O problema é que a minha anda a deixar-me louca…

Para quem não me conhece, eu até sou uma “rapariga mexida”… Gosto pouco de chatices, gosto de fazer coisa interessantes, de fazer coisas acontecer. Gosto de manter uma conversa com uma pessoa interessante e descobrir mais acerca dela. Ultimamente, a minha paciência anda tão estoirada, que a única coisa que me dá alguma satisfação é chegar a casa, comer o jantar, vegetar em frente à TV e dormir. Porquê?

Digo-vos sinceramente: estou farta. Um terço (pelo menos) das pessoas com quem convivo numa base diária Não é aquilo que aparenta… Até aqui, nenhuma surpresa. Todos nós fingimos um pouco. Eu finjo! Numa base diária! SIM, é verdade! Finjo que não sei o que sei, finjo que estou contente, finjo que não me importo… é melhor nem começar a desenrolar. Mas há coisas que não suporto! (As 3 frases seguintes deste post foram censuradas por mim, por serem demasiado cáusticas, poderem ser percebidas por pessoas que eu sei que lêem este blog e por serem imperceptíveis para outras a ponto de ficarem preocupadas comigo.)

Adiante… depois de um sábado interessantíssimo, ao melhor nível de natureza humana, de fazer inveja a qualquer canal Geographic Channel e ao melhor balde de pipocas do cinema, pensei: mas por que é que eu me importo com isto? Porque é que eu me deixo afectar por coisas que são perfeitamente naturais para os (outros) seres humanos? Porque é que eu ainda me surpreendo com coisas como inveja, mal dizeres, lambe-botismo, cinismo e falsas competências, vedetismo?

Por esta altura, ao virar dos 29 para os 30 (que horror!!!!), já devia ter aprendido a fazer o meu caminho, focada no que quero e deixar-me distrair apenas pelas coisas certas, em vez de ficar a remoer os “como é que é possível??” que se atravessam na estrada todos os dias. Eu sei, que vou chegar onde quero. Sem precisar de agir contra o que acredito. Portanto, até lá,” let’s enjoy the ride…The journey is about to begin”.

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