Encontra alguma coisa para dizer, estrutura-a e transpõe para o papel...
Parece fácil, não parece? Parece até uma coisa relativamente simples de se fazer. Não o é. Todos os dias penso no que poderia escrever neste espaço e invariavelmente, acabo o dia sem ter postado nada. Ás vezes por falta de ideia. Às vezes porque acho que as ideias que me surgem não interessam “nem ao Menino Jesus”. Ás vezes porque penso: “não posso postar isto… vai dar cana demais e as personagens vão reconhecer-se”.
Parece fácil, não parece? Parece até uma coisa relativamente simples de se fazer. Não o é. Todos os dias penso no que poderia escrever neste espaço e invariavelmente, acabo o dia sem ter postado nada. Ás vezes por falta de ideia. Às vezes porque acho que as ideias que me surgem não interessam “nem ao Menino Jesus”. Ás vezes porque penso: “não posso postar isto… vai dar cana demais e as personagens vão reconhecer-se”.
É verdade que sou muito crítica. Não me agrada deixar coisas por dizer. Isso é, na maioria das vezes, muito mau. No mundo profissional então… é para esquecer. Se há coisa que percebi à minha custa, é que no trabalho não se deve dizer aquilo que se pensa. Deve pensar-se naquilo que se diz e de preferência calar metade. O que me irrita são as reuniões para discutir o que já está mais que discutido e rediscutido para chegarem à sugestão que foi dada há à 5 reuniões atrás. E o que é que se faz nessa altura? Hem? O que acham que se deve fazer??? Pois bem, eu digo! Não se faz nada! Nadinha… Façam de conta que não é nada convosco. E porquê? Porque se disserem alguma coisa, são vocês que vão ficar responsáveis pelas tais medidas que deviam ter sido tomadas há 7 meses atrás e que só agora é que vão andar para a frente porque entretanto a m------ já é tanta que ninguém dá conta do assunto.
E já agora, o eufemismo mais cínico que eu já encontrei no mundo profissional foi a expressão “coordenação de esforços”. É que mais valia nem sequer pronunciar uma barbaridade destas. Para haver uma “coordenação”, tem de haver uma “equipa”. Não há “equipa” sem “chefia competente” (outro grande, graaaande eufemismo). Esta última, está em ruptura de stock no mercado. E quando se encontra um espécimen desta categoria, normalmente ou já vem amolgado, ou já passou de validade ou a exposição aos elementos corrompeu-o irremediavelmente. Portanto, para quê chatearem-se? Não vale a pena. Eu já cheguei a essa conclusão. Faço o meu trabalho. Faço-o o melhor que consigo, com a informação e ferramentas que me são dadas. A partir daí, não quero nem saber… Não me chateiem, que eu também não!
1 comentário:
E mai' nada!!! :/ infelizmente, coisas destas há-as por todos os lados e todos os empregos... é nosso "karma" aprendermos a lidar com isso...
bjs e sdds
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