Vai-te, Poesia!
Deixa-me ver a vida
exacta e intolerável
neste
planeta feito de carne humana a chorar
onde um anjo me arrasta todas as
noites para casa pelos cabelos
com bandeiras de lume nos olhos,
para
fabricar sonhos
carregados de dinamite de lágrimas.
Vai-te,
Poesia!
Não quero cantar.
Quero gritar!
José Gomes Ferreira
terça-feira, janeiro 17, 2012
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário